Mês da Bíblia 2020 – Estudo e celebração do Deuteronômio

Mês da Bíblia 2020 – Estudo e celebração do Deuteronômio

Estudo da Bíblia com o livro do Deuteronômio. Desde o Concílio Vaticano II, convocado em dezembro de 1961, pelo Papa João XXIII, a Bíblia ocupou espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, na catequese, nos grupos de reflexão, nas comunidades eclesiais.

O livro tema do mês da Bíblia deste ano proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é o livro do Deuteronômio. Último livro do Pentateuco (cincos primeiros livros da Bíblia), de grande importância para o conhecimento da aliança do povo com o Deus da vida e os caminhos para a efetuação da mesma.

O Deuteronômio (segunda lei) é o último dos cinco livros do Pentateuco. É formado por diversos discursos colocados na boca de Moisés, espécie de testamento espiritual pro-nunciado antes de sua morte por volta do ano 1260 a.C. O livro é fruto de longo e com-plexo processo redacional.

Durante a restauração do templo de Jerusalém, o sacerdote Helcias encontra (por volta de 620 a.C.) o “livro da lei”, que foi lido diante de to-do o povo. Esse “livro da lei” é considerado o primeiro es-boço do Deuteronômio. Provavelmente foi escrito em Jerusalém; reflete, porém, as tradições do reino do norte (Israel) e composto após a queda da Samaria (722 a.C.). Esse “livro da lei” passa a ser-vir de lei para o povo. O livro do Deuteronômio foi concluído no período do exílio na Babilônia.
Podemos distinguir três partes principais na composição do livro: os fatos, a memória e a composição.

Os fatos narrados no Deuteronômio vão desde a saída do Egito até as vésperas da entrada na Terra Prometida. Esses fatos estão sintetizados nos discursos de Moisés ao povo hebreu.

A memória traz a lembrança de Moisés falando séculos antes dos acontecimentos da queda da Samaria (722 a.C.), reino do norte, e a queda de Jerusalém (587 a.C.), reino do sul, seguida da deportação para a Babilônia. Esses séculos de crises e tentativas de reformas levou o povo de Deus a relembrar o seu passado e reconhecer que seu Deus é um Deus que ama e não abandona seu povo.

A composição do Deuteronômio acontece praticamente em Jerusalém. Com a que-da da Samaria, muitos levitas fugiram para o reino do sul, Judá. Com a experiência que tinham da vivência no reino do norte, deram sua contribuição ao rei Ezequias, que desejava fazer uma reforma, diante do medo de acontecer, no sul, o que aconteceu no norte.
A libertação é obra de Deus, ele libertou o povo escravo no Egito, acompanhou-o pelo deserto e lhe deu uma terra. A aliança mostra o povo de Israel se descobrindo co- mo povo escolhido por Deus, vendo os sinais da presença e da ação de Deus no passado e no presente.

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Deuteronômio

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Descrição

Mês da Bíblia 2020 – Estudo e celebração do Deuteronômio

Estudo da Bíblia com o livro do Deuteronômio. Desde o Concílio Vaticano II, convocado em dezembro de 1961, pelo Papa João XXIII, a Bíblia ocupou espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, na catequese, nos grupos de reflexão, nas comunidades eclesiais.

O livro tema do mês da Bíblia deste ano proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é o livro do Deuteronômio. Último livro do Pentateuco (cincos primeiros livros da Bíblia), de grande importância para o conhecimento da aliança do povo com o Deus da vida e os caminhos para a efetuação da mesma.

O Deuteronômio (segunda lei) é o último dos cinco livros do Pentateuco. É formado por diversos discursos colocados na boca de Moisés, espécie de testamento espiritual pro-nunciado antes de sua morte por volta do ano 1260 a.C. O livro é fruto de longo e com-plexo processo redacional.

Durante a restauração do templo de Jerusalém, o sacerdote Helcias encontra (por volta de 620 a.C.) o “livro da lei”, que foi lido diante de to-do o povo. Esse “livro da lei” é considerado o primeiro es-boço do Deuteronômio. Provavelmente foi escrito em Jerusalém; reflete, porém, as tradições do reino do norte (Israel) e composto após a queda da Samaria (722 a.C.). Esse “livro da lei” passa a ser-vir de lei para o povo. O livro do Deuteronômio foi concluído no período do exílio na Babilônia.
Podemos distinguir três partes principais na composição do livro: os fatos, a memória e a composição.

Os fatos narrados no Deuteronômio vão desde a saída do Egito até as vésperas da entrada na Terra Prometida. Esses fatos estão sintetizados nos discursos de Moisés ao povo hebreu.

A memória traz a lembrança de Moisés falando séculos antes dos acontecimentos da queda da Samaria (722 a.C.), reino do norte, e a queda de Jerusalém (587 a.C.), reino do sul, seguida da deportação para a Babilônia. Esses séculos de crises e tentativas de reformas levou o povo de Deus a relembrar o seu passado e reconhecer que seu Deus é um Deus que ama e não abandona seu povo.

A composição do Deuteronômio acontece praticamente em Jerusalém. Com a que-da da Samaria, muitos levitas fugiram para o reino do sul, Judá. Com a experiência que tinham da vivência no reino do norte, deram sua contribuição ao rei Ezequias, que desejava fazer uma reforma, diante do medo de acontecer, no sul, o que aconteceu no norte.
A libertação é obra de Deus, ele libertou o povo escravo no Egito, acompanhou-o pelo deserto e lhe deu uma terra. A aliança mostra o povo de Israel se descobrindo co- mo povo escolhido por Deus, vendo os sinais da presença e da ação de Deus no passado e no presente.

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